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AMENDOEIRA

Eu costumava a ser tímida aurora…
Agora radioativa,
Tudo que toco
Ao pó retorna.
Parecia essa pedra Verde a luz que tanto esperei
Perpetua brilho do vazio, mais uma vez me enganei
O que resta são antigos resquícios dourados
Corro superfície, coração desacompanhado.

A Verde esmeralda reluzia
Os anjos de arpas e corões a trazia
Todos queriam, desejavam tocá-la
E por um segundo
Encantariam cruel mundo.
Ao alto da cabeceira
Acima das brincadeiras
Guardei minha esperança,
Mas os homens de amarelo
Sempre tão cruéis
Trouxeram quartéis e coronéis
Disseram para se esconder césio é mal,
Mas já não podia viver sem sua maldade,
Isso foi quando eu ainda era tímida aurora.

Sua radiação já estava presa a respiração,
Todos os pais tios bonecas
Todos os pais tios bonecas se perderam no 137
Queria fugir de princesa na abobora charrete,
Mas os homens de amarelo
Sempre tão cruéis
Iriam atrás de mim até ao céus.
A única que afagar pequena dor pode
Ao corvo balsama-me a morte
Ela tocou-me.
Parecia essa pedra verde a luz que tanto esperei
Perpetua brilho do vazio, mais uma vez me enganei
O que resta são antigos resquícios dourados
Longe superfície, adormeço caixão chumbado.

Ainda sonho há um milhão de tempo
De olhos impossíveis de veem paraíso.
Minha veste esvaecerá
A dez pês do chão estará
Minha alma linda árvore desabrocha,
Claro Verde novamente irei buscar
Os tortos galhos crescem
As flores aos poucos caem
Ela a Joia mais rara de meu jardim
Do pó a mim,
A beleza morta,
Mas isso foi bem antes
Quando havia aurora.

29/09/23

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