As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas que têm como objetivo ajudar o aluno a construir seu conhecimento a respeito de um determinado tema.
As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas utilizadas pelos professores com o objetivo ajudar o aluno a construir seu conhecimento. Essas técnicas são essenciais para extrair o melhor aproveitamento do aluno, ajudando-o a adquirir e a fixar o conteúdo que foi ministrado.
Técnicas de ensino-aprendizagem
Como a qualidade do ensino está relacionada com a aprendizagem do aluno, as técnicas de ensino-aprendizagem são importantes para conseguir atingir essa qualidade. Desse modo, essas estratégias devem ser muito bem pensadas pelo professor, o qual deve ter bastante cuidado não só no planejamento, mas também na execução dessas ideias.
Quando escolhemos uma estratégia de ensino, devemos analisar se ela é realmente adequada para aquele conteúdo e se consegue atingir, de maneira positiva, a maioria dos alunos em sala. Devemos considerar também a idade dos alunos e a série na qual eles se encontram. Isso significa que uma estratégia adequada para o ensino fundamental nem sempre é adequada para o ensino médio, por exemplo.
Não podemos esquecer ainda que, para adotar uma estratégia de ensino, é importante conhecer os alunos e suas peculiaridades. Nesse caso, deve-se realizar avaliações diagnósticas, as quais visam à análise dos conhecimentos prévios dos alunos antes do início de qualquer atividade. Se um aluno não possui nenhum conhecimento a respeito de um determinado assunto, não podemos, por exemplo, exigir que ele seja capaz de resolver um problema sobre o tema.
Estratégias no ensino fundamental
A estratégia de ensino nas séries iniciais (1º ano ao 5º ano) é, geralmente, diferente daquelas aplicadas nos anos finais do ensino fundamental (6º ano ao 9º ano). Ao trabalhar com alunos mais jovens, o professor deve ter em mente a importância da formação de pequenos grupos para um resultado mais efetivo. Além disso, é essencial que o professor foque em atividades experimentais que façam com que os alunos consigam visualizar o que está sendo trabalhado.
Nos anos mais avançados, já é possível realizar explicações mais longas e abordar assuntos mais complexos.
Exemplos de estratégias de ensino-aprendizagem
Existem diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, as quais devem ser adotas de acordo com a realidade de cada sala de aula. Não podemos nos esquecer de que muitas estratégias podem ser efetivas para algumas disciplinas, porém pouco proveitosas para outras. Desse modo, o professor deve ter bastante cuidado ao adotar uma técnica.
Entre as diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, podemos citar:
- Aula expositiva e dialogada:o professor explica seu conteúdo de modo a garantir a participação ativa dos alunos. Nessa estratégia, os alunos são questionados e estimulados a discutir a respeito do tema da aula, citando, por exemplo, casos que tenham vivenciado.
- Estudo de caso:o professor e os alunos analisam criteriosamente uma situação real ou não e tentam encontrar a solução para o problema apresentado.
- Aulas práticas:permitem que os alunos visualizem estruturas e fenômenos conhecidos, muitas vezes, somente na teoria. Essas aulas funcionam, portanto, como uma forma de vivenciar um conhecimento teórico.
- Aulas lúdicas:consiste na utilização de brincadeiras e jogos para fixar o conteúdo. Nessas aulas, observam-se momentos de descontração e felicidade, os quais aliviam a tensão e favorecem o aprendizado.
- Seminários:os alunos são divididos em grupos, que deverão apresentar trabalhos sobre um determinado tema. O professor, nesse contexto, atua na orientação de como a pesquisa poderá ser realizada e na organização do ambiente escolar para a apresentação dos seminários.
- Júri simulado:simulação de uma espécie de julgamento, no qual teremos alunos atuando na defesa e na acusação de um determinado caso. O professor deverá selecionar um aluno para ser juiz, outro para atuar como escrivão e aqueles que serão os jurados.
- Grupo de verbalização e de observação:a sala é dividida em dois grupos: o de verbalização e o de observação. O grupo de verbalização é responsável por expor suas ideias e discutir o tema, enquanto o de observação analisa e registra o que está sendo dito. No final, o grupo de observação pode fazer suas contribuições a respeito do tema.
- Técnica de Phillips 66: consiste em dividir a sala em grupos de seis alunos, os quais irão discutir, durante 6 minutos, sobre um determinado tema. No final desse período, os alunos devem ter produzido uma síntese do assunto ou ter chegado a uma solução para o problema.
- Tempestade cerebral:o professor lança uma palavra ou um problema relacionado ao conteúdo e pede para que os alunos expressem uma palavra ou ideia sobre aquilo que foi proposto. O professor pode, então, anotar no quadro essas palavras e, posteriormente, relacioná-las com o conteúdo.