A verdade escondida nas estrelas
O triste navegador solitário
Ao acordar sempre me vem dúvidas
O Invasor do espaço persiste
Meias brancas ou pretas?
Existe vida fora de meu planeta?
1… 2… 3… 4… 5… 6… 7… 8… 9… 10
Brummmmmmmmmmm
Cambio, Cadete!
Não haverá mais volta
No espaço, lançado o foguete
Não haverá mais chão para morrer
Existe vida para se viver?
Dentro do vazio
Na longa busca
Na crua realidade
Disperso em minha doce ilusão
Existe posse para minha razão?
O universo sempre se expande
Todos entram nesse seu abraço
Diferente, sempre estou fora de seu conforto
Perdido na imensidão
Existe cura para a solidão?
No meu último sonho
Eu havia visto o cosmo
Na minha última esperança
Eu havia visto beleza
Existe lugar para minha incerteza?
Ele ouve a garota gritar pedindo ajuda
No espaço não a quem possa ser salvo
Não escuto o chamado da mãe
No espaço não a nada que estenda o braço
Porque tudo é tão distante.
Existe uma sensação constante?
A milhares de quilômetros
Visito galáxias, estrelas, planetas
Procurei nas rochas grandes e geladas
Procurei nas rochas pequenas e quentes
Procurei nas criaturas mais maravilhosas
Ainda assim nenhuma descoberta
Perfaça a dúvida mais cruel
Preencha o coração que falta
Em mim
Existe algo que irá tomá-lo para si?
Uma roda gira de volta
Olho para trás
Tu vedes o passado
O dos mais atrasado
Olho para a esfera verde-azul
Tu vedes em sua profundeza
O fluir amor vermelho emanado
Olhar para seu coração batido
Eu tentei, tentei em minha mente
Fórmulas e mais fórmulas resolver
Conceitos aos quais não poderia ver
Existe a verdade, a qual tento dizer?
Todos, todos, todos dias
………………………………
Vrummmmmm
10… 9… 8… 7… 6… 5… 4… 3… 2… 1…
O triste navegador conhecido
Ao despertar sempre me vem a mesma dúvida
Um perdido no espaço,
Com minha meia branca e preta,
Existe vida em meu próprio planeta?
Ao final andei distantes estrelas
Só para te ter, sempre tive.
29/03
Kamalesh D’